O conceito de liberdade da vontade encarado como autonomia, possibilidade de escolha, de ação a despeito das influências genéticas, históricas, culturais etc permeou toda a história do pensamento ocidental. Metafísica, Ética, Ontologia, Psicologia, Política, Estética, Lógica (sim, lógica inclusive) são áreas que já se ocuparam e/ ou se ocupam da reflexão do conceito e de suas implicações.
Proponho a seguinte questão: o conceito de liberdade não viola o fundamento das ciências empíricas - por exemplo, a Física - ao propor a existências de eventos no universo que não estejam relacionados de forma causal? É possível que a evolução das espécies tenha legado ao homem uma característica única em comparação com todo o restante do universo por nós conhecido? Somos de fato uma porção especial do Cosmos? Ou o conceito de livre-arbítrio não passa de uma antiguidade, uma ficção explicativa platônica demais, cristã demais, moralizadora demais?
P. S. Como behaviorista radical nego "radicalmente" (no sentido de raiz) o conceito de liberdade da vontade e com ele todas as formas de dualismo (sim, negamos o conceito de mente também). Os dados empíricos colhidos através dos experimentos com condicionamento operante e condicionamento respondente tem tido sucesso em explicar, prever e controlar porções do comportamento humano tradicionalmente ditas "superiores". Acredito que o debate é de suma relevância uma vez que o tema pode trazer implicações drásticas para a concepção da cultura, da jurisprudência, da educação e , enfim, de todo o fazer humano.
Proponho a seguinte questão: o conceito de liberdade não viola o fundamento das ciências empíricas - por exemplo, a Física - ao propor a existências de eventos no universo que não estejam relacionados de forma causal? É possível que a evolução das espécies tenha legado ao homem uma característica única em comparação com todo o restante do universo por nós conhecido? Somos de fato uma porção especial do Cosmos? Ou o conceito de livre-arbítrio não passa de uma antiguidade, uma ficção explicativa platônica demais, cristã demais, moralizadora demais?
P. S. Como behaviorista radical nego "radicalmente" (no sentido de raiz) o conceito de liberdade da vontade e com ele todas as formas de dualismo (sim, negamos o conceito de mente também). Os dados empíricos colhidos através dos experimentos com condicionamento operante e condicionamento respondente tem tido sucesso em explicar, prever e controlar porções do comportamento humano tradicionalmente ditas "superiores". Acredito que o debate é de suma relevância uma vez que o tema pode trazer implicações drásticas para a concepção da cultura, da jurisprudência, da educação e , enfim, de todo o fazer humano.
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